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terça-feira, 29 de julho de 2008

Sonho


Sonho

Sonho um sonho vago nas
reminiscência do meu ontém,
contemplo o céu azul dentro do dia,
o céu cheio de estrelas nas noites,

exumo o gosto de contemplar
seus olhos verdes, tentando traduzir
suas verdades, ouço a cantiga do meu
coração, diz sentir amor imenso no peito

que o deixa tonto, trovadores antigos
ao longe executam no alaúde melodiosa
trova de amor, cá onde vivo em prisão
dourada é meu destêrro, não há cordas

nem grilhões, há minha alma melindrada
suspirando d’amor, rosas vermelhas plantadas
nos jardins, gotejo do orvalho d’aurora, um
coração saudoso do amor de outrora!

Marta Peres

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