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domingo, 31 de agosto de 2008

Poesias, São Para Sonhar!


Despertar do Amor...

Como te amo!
É tão gostoso quando
Se aproxima de mim e
Já sinto o desejo louco
De ter você
E me entregar aos
Seus carinhos...

Amo a suavidade com que
Começa a me beijar e
Suas mãos que passeiam
Pelo meu corpo
Traçando um caminho
De arrepios e delicias
Que me fazem levitar e
Sentir loucuras que
Nunca imaginei...

Despertou-me para a vida.
Descobri-me uma nova mulher...
Percebo todos os perfumes
Que antes nem notava.
Todos meus sentidos
Aflorados...

Quando se aproxima de mim
Sinto-me tão viva!
Desperta para o amor...
Amo amar você.
Amo o momento
Em que me fazes tua e te faço meu
Uma união perfeita,
Onde duas almas
Se tornam uma só
Momento mágico e
Sublime do amor...

Maria Bonfá



BALA PERDIDA


Eu nunca consegui dizer:
- Eu te amo!
Por isso me fiz anoitecer
a teus olhos atentos
só pra te ver me cobrindo
com teu manto de luz
quando eu, escondido,
chorei invigilante
com medo do escuro
na esperança vã
de que feito lágrima labiríntica
pudesse eu te deixar perdida.

Perdida de amor
por mim.

Então me inventei poeta,
sem sê-lo,
para escrever versos escondidos
e neles, incólume,
declarar meu amor silencioso
na esperança vã
de que feito bala perdida
eles atingissem teu coração.

E tu morresses de amor
por mim.

Mas sequer notaste
com que roupa
eu pra ti me vesti.

Desdourado,
dobrei pela enésima vez
a camiseta púrpura
de fio escócia
com meus versos azuis
e teu perfume rosa
e a devolvi à gaveta branca
da cômoda verde
de minhas esperanças iludíveis.

Oswaldo Antônio Begiato


Sedução

Ouvir sua voz cálida, rouca de desejo
sussurrando, seduzindo meu ouvido
sentir suas mãos quentes
acariciando devagar, minha pele nua
acende o fogo, labareda queima, arde
de vontade, desejo…


Sem censuras, sua boca atrevida
degusta, possui a minha
frenesi insano, nos lábios sedentos
no beijo ardente, sedutor…
Volúpia, calando as perguntas
roçar de lábios, desvendando segredos
desejos secretos, paixão


Sua língua, passeia em minha boca
ousada, saboreia meus desejos
novas sensações, salivas misturadas
escorrendo de meus lábios tímidos
beijo molhado, seduzindo meu corpo
fecundando minha alma nua!
(Van Albuquerque)




Esperando Você

Cai a tarde e logo a noite vem
sinto uma saudade do meu bem
em tudo que vejo percebo seu rosto
em tudo que ouço parece que ouço sua voz
a saudade é grande para aguentar
a lágrima vem devagarinho à rolar
percebo enfim que perdi você
perdi e tento a todo custo recuperar
não deixe que o amor acabe de repente
venha para os meus braços em breve
e vamos curtir esse amor que é tão envolvente
volte logo estou aqui esperando por você
para um novo amanhecer!
Autora: Lúcia Biazetto



Tudo agora é passado?


Se você esqueceu o meu rosto
Se não me vê mais nas estrelas,
Se não estou na beleza da primavera
Se já não sou tua rosa vermelha
Se o gosto da minha boca apagou
Se hoje sou uma sombra, um passado
Se tudo que vivemos não tem valor
Se você não me vê como antigamente
Se todo sentimento foi passageiro
Se Você esqueceu as minhas caricias
Se vejo você, com o mesmo olhar de amor...
Se Você me deixar mais uma vez
Se o mundo acabar estarei pronta pra acreditar
Jamais existiu amor em seu coração...
Autora: Marina Nunes
(Direitos reservados)

Palhaços



O bumbo retumba na praça

Palhaços!

Grito...

E o bumbo retumba na praça...

Palhaços!

Palhaços!

Grito
E vomito
Rostos coloridos
Trajes espalhafatosos
Semblantes asquerosos

Piadas sem graça...
Despudoradas
Ah!

Que comédia malfadada
Hilária
Só a vida desses palhaços
Abrindo o riso
Amarelado

Palhaços!

Palhaços!

Palhaços!

Grito...

E o bumbo retumba na praça...



Rob Azevedo





Carta aos Hipócritas



Deixa as coisas assentarem
A poeira baixar
O tempo mostrar
Quem somos de fato
Na verdade invejados
Porque damos Ibope

Se escabelam os loucos
Abandonados
Despontando
Para o anonimato

Blasfemam
Caluniam
Proliferando intrigas
Se dizendo cordeiros
Quando são víboras

O belo eu canto
Sou amante da perfeição estética
Não do lixo
Aonde vivem os ratos

Se os louros da fama
Me brindam
Reclamam os porcos
No escuro da sarjeta

Oh feiúra que abomina minha alma!
Encontre tua lápide lá fora
E deixe que eu viva
Porque nasci
Para brilhar
Sendo estrela


E tu que me olhas de lado
Cochichando pelos cantos
Resmungando?

Nunca foste Cinderela
Já nasceste abóbora!

Abracadabra
Morre logo e vai embora
Encontrando tua lápide lá fora
No jazigo do esquecimento
E que eu viva feliz
Gozando meu talento
E as bênçãos
Que Deus me deu



Rob Azevedo




Pai Nosso


Tendo Deus no coração
Temos luz em nossa vida
Oremos ao Pai do céu
Nossa oração preferida!

Pai Nosso que estais no céu
Por teus filhos, desça à Terra.
Santificamos teu nome,
Tanto amor noss'alma encerra.

Que teu reino seja sim,
Nosso humilde coração
Façamos a tua vontade,
Ofertando uma oração.

Tanto no céu, ou na Terra,
Te louvaremos, Senhor,
Agradecendo o alimento
Que nos dás com tanto amor!

Nossas culpas, nossos erros
Perdoa-nos Pai querido
Pois também perdoaremos
Quem nos tiver ofendido!

Que não sejamos tentados
Pelos males desta vida
E digamos sempre amém,
Com a alma comovida!

** MÍRIAN WARTTUSCH **

1 Comentários:

  • É maravilhoso sermos obsequiados com publicações nossas em teu
    delicioso blog.

    Solidarizando-nos uns com os
    outros, manteremos unificado
    o sentimento de amor e fé em
    nossos corações.

    Luzes para tua carreira, querida
    amiga

    Por Blogger Mírian Warttusch, às 1 de setembro de 2008 às 20:38  

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