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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

NATAL


NATAL

No mar de gente
Vislumbro
Um bebê
Que se fez carne
Que se fez mortal
Para imortal me deixar.

Em tantos presentes
Vejo
Um especial
Sem laço, adereços
Que me foi entregue
Em forma de vida.

No show pirotécnico
Ouço
Um sussurro
Sem pressa
Que me chama
A celebrar.

Nos gritos e vivas
Escuto
Uma prece
Tranqüila
Que me chama
A conversão.

E assim
Conheço
Ouço
Celebro
O verbo que se fez carne:
Jesus!

Clau Assi

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