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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Varal de Poesias












































































































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PICOS DA NEBLINA




















PICOS DA NEBLINA

Sobre aqueles montes Andinos,
Neves no pico... Tenho esperança.
Querendo a conquista, algo sublime,
não me atira a esperança.


Luto! Tendo ela minha esperança...
A esperança é minha... Escalo os picos me perco na neblina...
A neblina é densa, tendo na vida
o nevoeiro inteiro.
A tempos te espero... Nos meus caminhos... Venero-te.


Já é verão... O gelo não derrete...
Vai ver porque esta lá em cima... No céu da lembrança.
Seria melhor tirar os espinhos,
Do que escalar os picos andinos.
Pois ando nos Andes... Do meu destino.


De
Italo Gouveia

















A PALAVRA D’ALMA


Sou cego que busco as palavras,
Encontradas na’lma vividas pela carne;
Assim as árvores com tuas folhas e frutos,
Traz o verde da esperança na folha do tempo.

Exponho a nudez em alma vestida de versos,
Trazendo o joio e o trigo semente da carne.
A dor aflora corpo não suporta e chora.
A alma percebe o sol sombrio que consola.

Agora no meu rio que chora,
Sou gotas de lágrimas que meu peito assola.
No gotejar silencioso que sai da aurora...

A luz são feixes intermináveis,
Da claridade oriunda... Profunda do ser.
Hoje queimante palavra, traz o branco profundo.


De
Italo Gouveia

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Lírio Da Noite

























Lírio Da Noite


Ainda com o perfume do amanhecer
Não quero em vagos abraços quaisquer,
Ficar sem caule, sem algo no ser
Ora brincando de mal – me – quer.


Alma que canta, voa com alguém
No enlace de uma forte ilusão
Imaginado um amor que não tem
Ora no perfume que alenta minha emoção.


Sou sim para ti, um solitário lirio
Que contigo escreve a própria vida
Ouvido do ego a voz do delírio,


Não canto, meu oce amor! Partida
Como se eu fosse um verme de praça
Aqui sozinho degustando minha desgraça.


De
Carlos Máximo

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Idosos

















Idosos

Abre o pano da vida...
preocupação...
idosos na servidão
sendo mal tratados
isolados...
descaso...
ridicularizados...
Mais...
a violência...
abuso...
espancamento
ainda é tormento
e tem idoso
mal alimentado,
idoso doente,
carente
sem médico,
sem remédio.
Descontrole no lar?
Não só,
em qualquer lugar...
Idoso não tem vida,
teve vida na juventude
enquanto foi forte,
agora,
idoso só dá trabalho...
Idoso sem amor,
sem carinho,
sem o calor
de um beijo
ou abraço...
o curioso
é, para se livrar
de idoso
só encostando
em asilos,
quem quer
que tome conta.
Sociedade hipócrita!

Tem leis?
Que cumpram!

Marta Peres

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