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quinta-feira, 21 de junho de 2012

APELO DA TERRA








APELO DA TERRA

Minhas geleiras estão se derretendo
Estou sendo coberta pelas águas
Sou fria onde havia calor todo o tempo
De calor intenso estou sofrendo
Em áreas outrora congeladas.

Fui concebida para ser abrigo
Para plantas, animais e seres humanos
Mas os homens estão acabando comigo
Realizando sonhos baseados no egoísmo
E sem se preocuparem com os futuros anos.

Meus vulcões explodem com indignação
Minhas águas cobrem as cidades
Cada tempestade, raio e furacão
Surge para ser uma admoestação
De que sucumbirei à desumanidade.

Me protejam cuidem de mim
De cada um de vocês eu preciso
Caso contrário ao chegar o meu fim
Não haverá anjo nem querubim
Que nos impeça de cair no abismo.

Eduardo de Paula Barreto

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