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sábado, 15 de dezembro de 2012

Um Fato Envolvendo Sexualidade





Um Fato Envolvendo Sexualidade


Sexualidade, é tema envolto numa aura de mistérios provoca curiosidade e inquietação...Se se situa fora dos estereótipos é rotulado de “anormal” por não se encaixarem nos padrões.

Nossa sociedade tem valores culturais dominantes em cada época e um sistema de exclusões na maioria das vezes baseado em preconceitos estigmatizantes.

Porém, a sociedade mudou a maneira de encarar a sexualidade nestas últimas décadas. Passou existir uma tolerância com a homossexualidade. Porque, houve uma evolução dos costumes, mudança dos valores, dos conceitos de moral e pudor – o tema sexual deixou de ser tabu e hoje é enfrentado cara a cara, fala-se abertamente em opção sexual, a mídia expõe claramente, abertamente, como sendo a coisa mais normal que existe. Uma mudança radical nos tempos? Estamos mesmo a um passo para a igualdade?

Todos merecem ter os mesmos direitos na sociedade.

Desde que o mundo é mundo existe homossexualidade e mesmo sendo taxados de gays, desprezados, renegados, marcados por um estigma, eles vêem se impondo num esforço fora do normal a uma tutela jurídica cada dia mais fortalecida.

A homossexualidade e a heterossexualidade são orientações sexuais – significa que cada indivíduo sente uma atração física e ou psicológica por outro indivíduo do mesmo sexo ou de ambos os sexos – contrário dos heterossexuais, que sentem uma atração apenas por pessoa do sexo oposto.

Seria mesmo o Brasil um país livre de preconceito?

Há algum tempo, no Rio de Janeiro, Fábio Sampaio saía do trabalho quando foi agredido. Procurando um policial para dar queixa este não o quis atender dizendo se tratar de “briga de namorados”. Quem deveria proteger o cidadão? É certo, este policial não o proteger? Não seria obrigação da autoridade resguardar a integridade do cidadão, até de si próprio? Todo cidadão não é igual perante a lei?

Jamais se deve fazer distinção de qualquer natureza entre as pessoas. Os direitos do cidadão são invioláveis, direito à vida, direito à liberdade, direito à segurança, direito à propriedade.

O que deve ou não predominar numa sociedade precisaria estar claro para todos e não foi o que aconteceu.

Para o policial não estava, tanto que, inclusive rotulou o rapaz quando disse ser “briga de namorados” - deixando de atender, de dar proteção, de prestar socorro a uma vítima, ele foi preconceituoso e um preconceito descabido, desmedido, falso.

Porque, o rapaz saía do trabalho, se sua vestimenta, os seus cabelos, fez o policial confundir com alguém homossexual, realmente, a mente do policial andava um tanto suja ou estava precisando se tratar.

Um protetor da lei chegar a esse ponto, negar atender a alguém que precisava, deixar de dar segurança a um cidadão pensando ser ele homossexual? É fato de indignação e boa parte da sociedade carioca se indignou. Por onde andava a ética do policial? Seu profissionalismo? A Ética deveria ir além do seu preconceito.

Não importa se a pessoa é homossexual ou heterossexual a proteção policial não pode ser negada o preconceito não pode existir.

Precisamos combater este tipo de descriminação em nosso meio, a sociedade tem que ter menos preconceitos contra homossexuais. No quotidiano, é importante procurar evitar as ideias realizadas e tratar estes indivíduos com o mesmo respeito que nutrem por indivíduos heterossexuais. Assim, o mundo poderá ir se tornando cada vez melhor.

A história de Fábio poderia ser a história de qualquer rapaz de sua idade que carrega dentro de si o preconceito, de qualquer filho de alguma mãe preconceituosa.

Fábio Sampaio, rapaz simples, hoje tenta superar o trauma sofrido. Foi uma vítima.



Marta Peres

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