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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Varal de Poesias




Céu azul

O céu com seu azul
Teu corpo esculpido nas nuvens
Teu olhar brilhando
Meu coração disparando
Suspiro pelo amor
Pela ternura, carinho...
Cumplicidade, companheirismo
E o desejo que se uni ao amor
Que sinto dentro de mim.

Brisa do Mar






TEATRO DA VIDA

São abismos de sonhos onde caio lentamente,
que nem chego a sentir como são profundos.
Tão inconseqüentes diante deste nosso mundo,
que se revela, mais promíscuos e decadente.

Até quando serei apenas um mero figurante,
deste teatro burlesco, encenado todos os dias?
Em qual dos atos encontrarei a minha alegria?
Tal qual o palhaço neste cenário ambulante.

Sei que saio de cena cada vez que eu desperto,
deste sono invulgar, que invoca a nostalgia,
pois, quando olho em minha volta está deserto.

São os pesadelos que contemplam a fantasia,
de que possa ser, entre muitos, o mais esperto,
entretanto, no fim o que encontro é melancolia.

Marco Orsi






É bom pensar em você...

Ainda estou pensando em você
Deitado nas lembranças que me deixou
Dos momentos que tivemos
De tudo o que vivemos e fizemos com amor

É só eu ficar sozinho depois de te deixar
Pensamentos presentes de carinho
Seu sorriso que me alegra tanto
Seu colo macio, mãos que me afagam
Voz que me encanta

No sono que vem na madrugada
Me enlevo em pensamentos
Me fazendo tão feliz
Encontrando na razão de você
Mais te amar e mais te querer

Fecho os olhos e te vejo
Me olhando e sorrindo
Me abraçando em afagos
Me fazendo carinho

Como é bom ter você
Habitando em mim
Meu amor, minha paixão
São pedaços do coração
Que se vão
Na imensidão de mim

Jorge Luiz Vargas
 
 
 


 PROSA POÉTICA OU
UM POEMA COMPLICADO

Ah! Se eu soubesse compor,
Um poema, daqueles que fala,
Do sentimento, do amor,
Da alma, do coração, da paixão,
Como é que seria?
Não sei.
Mas enfim,
Eu começaria assim:
Devaneios, que são?
São meus anseios,
De poder apertar,
De encontro ao peito,
Teu corpinho, tão delicado,
Como se fosse pecado,
Tocar os seios teus.
Oh! Deus perdoe-me,
Pois não consigo resistir,
Vou tornar a insistir,
Até ela deixar.
Acho que devo parar.
Credo, que pensamento,
Mais ridículo. Que momento!
Viram? Entenderam?
Eu disse que não sabia,
Mas a minha teimosia,
Faz com que eu não pare.
Vou novamente tentar,
E acrescentar:
Mas se eu gosto,
Ela também deve gostar.
Então porque todo esse drama
Quem pede perdão, não ama,
Não é assim que se diz?
O infeliz,
Começa de novo
Vamos lá então:
Vem amor, chega mais perto,
Do meu coração,
Pois eu te amo com paixão
Do fundo da minha alma.
Só que estou meio desanimado
Porque estou apaixonado,
E parece que ela não
Ah! Desilusão,
Fui me meter a escrever
Esse verso de amor,
Só pra me machucar
Pois comecei a lembrar
Que perdi meu bem querer
E não sei mais o que fazer,
A não ser lamentar.

Marco Orsi


 

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